Páginas

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Casamento: As lembranças low-coast para os convidados

Quando pensei em lembranças de casamento para os convidados queria oferecer algo que tivesse utilidade, evitar que fosse parar ao fundo de uma gaveta e, posteriormente, ao lixo...  fugir do piroso também era uma prioridade, charutos a homens, guloseimas a crianças e mini pot-pourries a senhoras causava-me arrepios, sendo que o preço também era um fator a ter em conta.....

Comecei por olhar desconfiadamente e na diagonal para as lojas da especialidade e fiquei nauseada, achava tudo um bocadinho a tender para o exagero, fitinhas, dourados e etc, etc.... Virei-me para a net, após exaustivas pesquisas sem encontrar nada, comecei a pensar o que poderia oferecer de útil e tive uma ideia! Para adultos uma lembrança sem distinção de sexo: Porta-chaves desses que dá para colocar foto, onde colocaria o nosso avatar Simpson noivos (apenas rosto, igual ao convite), posteriormente as pessoas até podiam retirar essa imagem e colocar fotos próprias!!!

Voltei à net e após várias pesquisas encontrei um site que tem tudo e mais alguma coisa, incluindo os porta-chaves que eu pretendia, é o Minfo e consegui comprar os porta-chaves a 33 cêntimos (um preço bastante "simpático", tendo em conta que o mínimo de preços que tinha visto de lembranças rondavam o 1,5€ a 2€).

Como a experiência Minfo havia sido positiva para as lembranças de adultos, procurei para crianças e encontrei uns lápis super giros cujo topo tinha animais de madeira (tigres, vaquinhas, sapinhos e joaninhas), pelo incrível preço de 47 cêntimos...

Depois foi só ir até ao Martim Moniz comprar uns saquinhos de organza -   para colocar os porta-chaves já preparados - ficaram a 7 cêntimos cada um e ficou uma lembrança bastante engraçada!

Resumindo, os porta chaves, com a impressão da imagem, e os sacos de organza  ficaram a cerca de 45cêntimos cada  e os lápis também foram muito baratinhos, o que nos permitiu uma poupança de cerca de 200€ (em relação a lembranças compradas nas lojas a um preço mínimo de 1,50€).





terça-feira, 28 de agosto de 2012

Descontos: Restaurantes

Com o aumento do IVA na restauração, torna-se mais pesado para a carteira ir fazer uma refeição fora, contudo há algumas formas de poupar na refeição - mesmo num bom restaurante - já aqui falei dos sites de descontos, contudo também existe o My Table, um site que permite efetuar reserva naquele local especial onde se pretende ir saborear um repasto e que, para além disso, oferece os mais variados descontos a quem reservar por lá. A titulo de exemplo, neste momento, a Leitaria Gourmet oferece o 2ª prato principal,  o Cravo e Canela oferece 50% de desconto no prato principal, o Panorama Sheraton Lisboa oferece 30% de desconto no menú executivo ao almoço.

Eu já utilizei o serviço -  há uns tempos -  e usufrui de uma promoção no Barbas (agora está inativa). Na altura alguns dos seus pratos mais emblemáticos estavam a 50% de desconto para quem reservasse neste site.... os Poupadinhos comeram uma bela cataplana de peixe e marisco a metade do preço e fizeram uma refeição super barata neste emblemático restaurante da Costa!

Casamento: O carro dos noivos

Os poupadinhos para transporte queriam assim algo não muito comum (não queríamos carros super clássicos, nem topos de gama e afins), afinal tentámos dar um toquezinho diferente em vários pormenores e este seria mais um pormenor.

Um dia lembrei-me que os pais de uns amigos têm uma Mehari (laranja com as portas azuis) e achei logo que seria o nosso carro ideal e descontraído, para um casamento cuja tema eram os Simpsons, aquela Citroen era mesmo,mesmo a nossa cara, para além disse sairia a custo ZERO!!!

Um dia encontramos a mãe dos nossos amigos e vamos falar com ela sobre o carro, ao que ela responde "O meu filho já me tinha dito, mas eu achava que ele estava a brincar comigo, mas vocês querem mesmo??!!??", e nós dissemos "Claro que sim, já sabe que somos um pouco loucos, o carro é a nossa cara e do nosso casamento!". E lá ficou acertado que aquele seria o nosso transporte.

A decoração foi simples, queria umas fitinhas nada de especial, sem rendas e sem gastar exageros e fui a um dos únicos locais onde se conseguem essas tralhas ao preço da chuva: as lojas do Martim Moniz (como fui feliz a comprar fitas e sacos de organza no Martim Moniz na altura do casamento, ia lá quase tanto como ao centro comercial, ah, ah, ah), comprei bobines de fita larga, média, fininha e organza, tudo por 5€!

Aquele carro foi um sucesso, o fotografo do casamento até mostrou interesse aos proprietários para lhe alugarem para noivos de outros casamentos!

E pronto, nós poupámos o aluguer de um carro que se cifra entre os 250 a 300€ (no mínimo) e levámos um bólide tão fofinho!






As frase mitícas dos meus avós

Os meus avós maternos, no auge dos seus mais que 80 anos (89 e 90), têm assim umas saídas e calinadas absolutamente deliciosas, elegi as minhas preferidas de cada um!

A minha avó:
"Fui ao centro de saúde, cheguei ao pexiché, pedi para falar com a enfermeira Pé, para fazer o teste de constrol".

(Tradução: "Fui ao centro de saúde, cheguei ao guichet , pedi para falar com a enfermeira, para fazer o teste de colesterol").

O meu avô:
"Não sei o que é isso agora de as mulheres se pelarem, que jeito tem? Pois fiquem sabendo que uma mulher sem pêlos é como um jardim sem flores"
(mais nada!)

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Casamento: As Alianças

Quando começámos a ver alianças o preço do ouro já estava pela hora da morte, nós queríamos alianças simples, tradicionais -  eu preferia ouro branco (não gosto muito de ouro "amarelo"), mas o Poupadinho quis ouro "normal" e aí eu cedi :) - mesmo as alianças sem nada de especial eram CARÍSSIMAS!!!! Uns amigos nossos, que se haviam casado no ano anterior, disseram-nos que no Alentejo, como se vende menos, há menos procura, os stocks ainda se mantinham pelos preços do ouro do tempo da outra senhora (quando as cotações eram baixas) e  conseguia-se comprar bem mais em conta.... Nem quisemos saber mais de procurar alianças pela capital, numas das nossas regulares idas ao Alentejo, lá fomos dinamizar o comércio local da nossa mini vila - com 1600 habitantes a maioria idosos, não há muita gente a casar, logo as alianças permanecem na ourivesaria séculos!!! - e não é que conseguimos as nossas alianças por menos 100€ do que o pedido nas outras ourivesarias que visitámos!!!! Quem queira casar e tiver oportunidade vá à ourivesaria uma vilazinha de interior com população envelhecida e poupa uns bons trocos...

O dilema seguinte foi o "recipiente" alianças, eu não gosto de cestos e como a menina que ia levar as alianças tinha apenas 2 anos, elas tinham que ir amarradas para que não rolassem pelo chão da igreja! Optei por almofadas, precisava de duas iguais, porque íamos fazer bênção das chaves de casa, começo a ver e rondavam os 30€ nas lojas de especialidade, 60€ duas almofadas, era dose... Fui à net, encontrei um site, o Passione, com almofadas muito em conta (umas bastante bonitas, outras que considero menos aceitáveis), cada almofada custou 13€ e paguei 2,5€  de portes!!! Ou seja consegui poupar para cima de 30€.

No total alianças + almofadas os Poupadinhos conseguiram amealhar 130€.

Aqui estão elas:





Novos vales de desconto

Após uma longo interregno sem vales de desconto, o site para mim voltou a disponibilizar os seus cupões, contudo já la fui solicitar os meus umas 3 ou 4 vezes e dizem-me sempre que ocorreu um erro, para voltar mais tarde!

Estranho, já quando andava a tentar solicitar os difusores de automóvel que eles ofereciam também ocorria sempre "um erro inesperado" e nunca consegui pedir :(.... já me começo a sentir defraudada pela Procter & Gamble!!!




Os idos Verões no Alentejo

Com os últimos dias que passei no Alentejo, vieram-me à memória os loucos Verões lá passados entre  a adolescência e o início da idade adulta. Contávamos os dias, para as férias, para a chegada dos nossos amigos que vinham de Lisboa e durante, pelo menos, 1 mês -  porque menos que um mês era muito pouco tempo - vivíamos aventuras e desventuras caricatas, eram os melhores dias e noites do ano (qual noitadas na universidade, ou restantes festas durante o ano, o nosso Verão era especial e não trocávamos aqueles momentos por nadinha de nada) e éramos nós que fazíamos a diferença, as pessoas,  mais nada importava, éramos absolutamente non sense, surreais e gostávamos:

  • Corríamos todas as festas de vilarejos e aldeias à volta, todos os fim-de-semana haviam festas com bailaricos e petiscos bem regados, íamos sempre em excursão 4, 5, 6 carros cheios de gente;
  • Quando íamos a festas pagas arranjávamos forma de entrar sem pagar, cheguei a passar por baixo da rede que delimitava o espaço - numa festa de rua - e a entrar pelas traseiras de um edifício onde decorria uma festa,  atravessar com a maior cara-de-pau deste mundo a copa onde pessoas trabalhavam, e depois ir à bilheteira pedir um bilhete de saída e ainda dizer ao senhor da bilheteira que tinha passado por lá e ele é que não se lembrava;
  • Uma vez fomos a uma festa que tinha uma garraiada com a praça construída à volta do tanque da vila, uns amigos encharcaram-nos até aos ossos, voltámos com o sol quase a nascer, uma amiga minha entrou em casa  de soutien e cuecas, com uma pochete debaixo do braço, e eu com uma camisa de um amigo que me dava pelos joelhos, as calças de ganga encharcadas e o cabelo escorrido (claro que a minha mãe estava atrás da porta e ouvi das boas quando me viu naquela figura);
  • Num dos bailes "pimba" que fomos, éramos 5 meninas e um rapaz, nós só dançávamos com o nosso homem e recusávamos todoooos os outros que nos convidavam, resumido um grupo de animais juntou-se e foi malhar o nosso menino, era ver nós as 5 mulheres da luta a tentar bater nos manfios -escusado será dizer que não resultou e até saíram saias rasgadas- enquanto o artista cantava "Eu não gosto de porrada/ com porrada me atrapalho" (muito adequado);
  • Dávamos apelidos/code names aos rapazes e raparigas e falávamos dos próprios à frente deles sem que fizessem a mais pequena ideia de que nos referíamos a eles: havia o Gunzo, porque para nós era parecido ao Gonzo da Boys Band Excesso, o Lábios que tinha uns lábios de cortar a respiração, o Mosquito que tinha cara desse inseto, as irmãs sensation e tentation porque andavam todos a babar por elas, and so on..
  • Quando começou a poder enviar-se SMS por telemóvel (sim, houve uma altura em as mensagens escritas não existiam!), o meu telemóvel foi dos primeiros a ter o serviço disponível, e como era período experimental as mensagens não se pagavam, digamos que passávamos 2/3 do dia a divertir-nos a mandar mensagens a meio mundo e as comunicações nuuuuunca mais foram as mesmas, e nós fomos pioneiros e foi no Verão;
  • Tivemos o vício da sueca e jogávamos em todo o lado, na piscina, no bar, nos bancos de jardim;
  • Tivemos paixonetas, paixões, amores sérios outros nem tanto, dramas românticos, mas relembramos esses momentos sempre com alguma nostalgia;
  • Houve uma altura que adoptámos como hino de Verão, a música "Por Quem Não Esqueci" que cantávamos a plenos pulmões pelas ruas já alta madrugada;
  • Num dos Verões o único bar da terra fechou, não havia nada, mas nós saíamos e divertíamos-nos à brava de qualquer forma, íamos jogar dardos, matraquilhos,  depois acabávamos a noite para a praça e ficávamos na conversa até às tantas
  • Um ano uma amiga tinha acabado de tirar a carta e eu tive a "excelente" ideia de lhe dizer para experimentar conduzir o carro do meu pai  - era um parque de estacionamento completamente vazio, sem um único carro e apenas com uma faixa separadora central, não ia haver perigo - pois, mas ela congelou, não virou o volante, em vez de travar, acelerou, subiu o passeio e foi justamente bater no único obstáculo que existia naquele estacionamento: um poste de eletricidade! O carro ficou partido, o radiador rebentou e eu passei um Verão inteirinho sem carro (acho que o meu pai deu instruções ao mecânico para só reparar o carro em Setembro para que eu pudesse ir fazer 1 exame);
  • Faziam-se uma peças de teatro um pouco "alternativas", e sempre com incidentes/acidentes, quem ia ver ficava a "apanhar do ar". Numa delas havia uma luta, um tipo levou acidentalmente com um tijolo na cabeça que o feriu a sério, teve que ser assistido e o público achou que fazia parte, numa outra ocasião caiu uma estrutura inteira de andaimes em cima de participantes, houve desmaios, hematomas, entrada de ambulância, pessoas que foram para o hospital e mais uma vez a assistência achou que fazia parte e que tinha sido muito bem feito porque parecia real!
  • Muitas noites íamos até à barragem ver estrelinhas e ficar a filosofar nos nossos dramas de vida e vínhamos como novas!
  • Tivemos a fase Herman Enciclopédia, e quando não estávamos a falar "Americane", estávamos a falar à Supê Tia (pronto, éramos idiotas a esse ponto e os meninos já não nos podiam ouvir)
  • Como só dispúnhamos de carro durante o dia (pais super-protetores) usávamos quem tinha panca por nós para cravar boleia, claro que chegávamos ao destino e já nos estávamos a borrifar para quem nos tinha levado, o o pobre tipo ficava pendurado;
  • Sextas após meia-noite era romaria de 10 ou 15 pessoas a uma padaria comprar pães com chouriço acabadinhos de fazer, o problema era quando não haviam pães e surripiávamos tudo o que apanhávamos;
  • Passávamos os dias entre piscinas, barragem e às vezes praia (essa era menos que ficava looooonnnngeeee) porque tínhamos que manter o bronze trazido dos Algarves e as noites, bem as noites eram sempre uma aventura.....

E éramos tãaaaaaaao felizes, mas às vezes não sabíamos!!!!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Casamento: Roupa, acessórios e poupanças

Aqui dou continuidade aos posts poupanças no casamento.

Depois dos convites, a minha grande prioridade foi: a vestimenta!!

Eu já tinha cozinhado na minha mente que, um dia que me casasse, a 1ª loja onde poria os pés seria aquela onde a minha mãe comprou o seu vestido de noiva, há quase 36 anos atrás, a loja continua aberta, de boa saúde, tem vestidos lindos e é representante da San Patrick (uma marca que eu acho especial graça) e tinha um vestido San Patrick que eu achava que ia ser o tal (que tinha encontrado na net depois de ter visto on-line mais de 1000 vestidos), depois daquele mais nenhum me enchia as medidas, tinha meeeeeesssssssssssmooooooo que experimentar para conseguir seguir em frente.

Lá marquei, experimentei o vestido e afinal, não era aquele..... apesar de ficar sem saber muito bem o que queria, sabia o que não queria: brilhantes, aplicações de pedrinhas, bordados, cavas, grandes armações de saia, vestidos pesados, vestidos comuns (daqueles que se olha "ah, e tal a noiva está gira" mas no dia seguinte já ninguém se lembra como era o vestido), vestidos tipo Grécia antiga, etc... Nessa mesma marcação escolhi mais uns quantos vestidos para experimentar, até aceitei enfiar alguns que jamais me tinham passado pela cabeça mas, como dizia o outro "não negue à partida uma ciência que desconhece", outros recomendados pelas consultoras da loja (super atenciosas e amorosas, uma pessoa quase que se sente em casa), tendo em conta as minhas restrições... e afinal não foi difícil,  o 2º vestido que enfiei encheu as medidas, a minha madrinha, que foi comigo, ficou com a lágrima, eu idem e depois daquele mais nenhum igualou.... É mesmo verdade aquilo que dizem que quando é aquele nós sabemos e podemos experimentar mais 500 vestidos, nenhum, nunca, jamais vai suplantar o nosso, eu escolhi aquele vestido 9 meses antes do meu casamento e, em momento algum, tive a menor sombra de duvida em relação à minha escolha, nem por um micro-segundo olhei para trás a pensar que podia ter experimentado mais e que algum o poderia suplantar, porque isso seria impossível!!! Paguei a pronto, para usufruir do desconto da loja, o que me permitiu economizar quase 100€.

Depois veio o drama véu, o meu fascínio (mais uma vez San Patrick), custava para cima de 400€, o que eu acho pornográfico para um véu, não desisti, procurei, vasculhei, fui de loja em loja e consegui por menos 135€, no El Corte Inglés, em tudo idêntico e realmente aquele véu/mantilha fez a grande diferença do conjunto!

Em relação a acessórios, nas lojas de noivas são caríssimos, por isso fui à Claire´s, comprei uma pulseira de pérolas que me custou 17€, nas lojas ficaria em 40 a 50€ e umas ceninhas para o cabelo que me custaram 8€ (idênticos nas lojas de noivas são uns 25 a 30€). Brincos, nem comprei, tem que se levar algo emprestado, usei uns de pérola da minha mãe!

Os sapatunfos, como tenho um pé minúsculo, 34, missão quase impossível arranjar sapatos que goste, fui ao Atelier Fátima Alves - fazem sapatos a partir de 32 até ao infinito - pode escolher-se absolutamente tudo, salto, pele, cor, material, modelo, adicionar ou retirar pormenores e fica bastante em conta, em média os sapatos de noiva rondam os 150€, os meus custaram 72€ e andei confortável o dia todo!

Em relação ao Poupadinho, como casámos em Setembro, ele preferiu aproveitar os saldos, comprou o fato no El Corte Inglés e também conseguiu desembolsar menos 90€. O restante, sapatos, camisa, cinto, gravata, foi tudo também nos saldos Decénio e, no total, ficou uns 80€ mais barato.

E só nestas economias todas conseguimos poupar, nas nossas roupitas e acessórios, para cima de 500€!

Aqui ficam uma fotos:
A pulseira e véu


Os sapatos:

Os brincos:

O novo amaciador de roupa

Enquanto estive no Alentejo o Poupadinho, pela 1ª vez na sua vida, decidiu colocar roupa a lavar na máquina, lá me ligou para pedir instruções, tive que explicar que roupa branca é com roupa branca e roupa de cor é com roupa de cor, expliquei que programas usava, temperatura e depois que tinha que colocar x quantidade de detergente e uma tampa de amaciador e ele lá lavou a roupita...

Regressada a casa coloquei roupa na máquina e ele decidiu ir pôr a lavar - como já sabia o procedimento - e eis que me aparece com um frasquinho pequeno e pergunta "Amor, uma tampa deste amaciador, certo?", eu olho e fiquei estupefacta quando vejo que ele na mão tem um frasco de SOFLAN e não o de amaciador!!!!

Eu: Amor, isso é Soflan!
Ele: Então, Soflan é amaciador, não é?!!???
Eu: (a rir que nem uma perdida) Não, é detergente e faz muita espuma!!!
Ele: A sério?
Eu: Sim, mas tu usaste Soflan na outra roupa que lavaste quando eu não estava?
Ele: Sim, nas 2 máquinas que fiz...
Eu: Mas, a roupa deve ter ficado cheia de de espuma, é que a máquina já não deve ter conseguido eliminar!
Ele: Ficou muito boa e muito bonita... Não fez mal nenhum..
Eu: Ok, se tu o dizes... (enquanto enxugava as lágrimas de tanto rir)....

Gosto tanto da senhora que restaurou o Cristo de Borja

Aquela senhora fofinha de 80 anos (Cecília Gimenez) que restaurou o Cristo de Borja parte-me toda.... Eu precisava de uma boa gargalhada e o seu restauro fez-me ir às lágrimas, tão querida, ainda me transcende como é que ela conseguiu tantas proezas no mesmo quadro:
- Transformou a barba de Cristo numa relva mal semeada;
- Teve a incrível capacidade de transformar um cabelo longo num fantástico corte curtinho;
- A partir de uma coroa de espinhos criou um cabelito espetado e rebelde;
-O bigode, como que por magia, desapareceu!;
- A tez da pele passou de branca a esquimó;
- Substituiu o nariz, por, por....... nada;
- Limpou o sangue que corria da testa do Cristo (e acho bem, para não lhe ir para os olhos);
- Tornou-lhe os lábios um pouco africanos (o Senhor tem que ser universal e todos os povos têm que se identificar com ele);
- Os olhos acho que foram inspirados em alguém mais oriental, um coreano ou tailandês;
- O pescoço, bem o pescoço, ficou mais curto e mais largo.....pois transformou o que era cabelo longo em pescoço;
- A parte de baixo do pergaminho que enrolava para dentro - como todos os pergaminhos - veio para fora, seria mais estético ficar semelhante  à parte superior da pintura!!!

Segundo uma familiar do pintor Elías García Martínez era suposto só restaurar a túnica, o problema foi quando passou para a cabeça.... e o que lhe teria passado a ela pela cabeça??!!!???.... no facebook já existe uma página "Senõras que restauran Cristos de Borja", criada Terça-feira que já conta com mais de 15.600 likes e com um crescimento exponencial, onde se podem ver fotos com as mais variadas versões/explicações do restauro!

Aqui está o antes e o depois:


Gosto muito desta explicação para o sucedido:


Hibernei e voltei

Tive que "hibernar", às vezes é preciso, a vida dá-nos chapadas sem mãos que nos fazem traumatismos cranianos, nos tiram o chão e depois tem que se juntar os cacos, colar e continuar.... Como dizia o Jorginho Palma:

Enquanto houver estrada pra andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada pra andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Phuket ou não Phuket, eis a questão...

Quando estávamos de lua-de-mel na ilha de Phuket, ele sai-se com esta:
- Amor, se fizéssemos aqui o nosso filho íamos chamar-lhe Phuket X (o nome de família dele)
Eu, após rir até chorar e deixar de conseguir respirar de tanto rir, consegui finalmente responder:
- Ainda bem que ainda não estamos nas ilhas Phi Phi (Pipi), se não ainda querias que fosse Pipi X, era bem pior.

Desde aí, sempre que mencionamos algo do futuro rebento ele é chamado de Phuket, o quarto de hóspedes é "o quarto do Phuket", "quando tivermos Phuket" isto, ou aquilo, Phuket para lá, Phuket para cá, até os meus pais e os nossos amigos dizem sempre o Phuket.

No outro dia estávamos em casa, e tivémos este diálogo surreal:
Ele: Amor, estive a pensar uma coisa....
Eu: o que estiveste a pensar????!!!!????
Ele: Quando tivermos mesmo o nosso filho, acho que depois não vamos conseguir dar-lhe um nome que gostemos tanto como Phuket!!!!
Eu: .......?!???#&%? (bem o que se pode dizer?  fiquei sem palavras e ri-me até não poder mais....Gostemos mais? What?!? está louco??!!!??? acho que o Poupadinho precisa de férias, para ver se arruma as ideias)...

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Casamento: O tema e os convites low-coast

Como mencionei na Sexta, começo hoje o ciclo de posts sobre a organização do meu casório...

Quando decidimos casar, depois de decidir a data - que foi fácil, o aniversário do Poupadinho no ano a seguir caía a um Sábado e ficou logo nesse dia - tínhamos que definir um tema, nós gostamos de sair um bocadinho out of the box, e ele lembrou-se de um tema giro: os Simpsons (nós já tínhamos feito o nosso Avatar Simpson quando surgiu o filme e eu tinha inclusivamente pintado um quadro com os mesmos que estava pendurado no quarto)... a partir daí foi sempre a criar e inventar (mais eu do que ele, confesso, mas a dica valeu muito e deu pano para mangas).

Eu própria desenhei e concebi o convite (o que já me permitiu poupar uns bons trocos). Peguei nestes 2:

E nestes:
E, após horas e horas e horas e horas no Photoshop, do qual não percebia absolutamente nada, nem nunca tinha pegado na vida, criei os Poupadinhos noivos:



Depois disso foi fazer o convite, mais uma dor-de-cabeça, confesso que "desenhei" tudinho no Power Point - era uma ferramenta com a qual me sentia à vontade e com alguma imaginação conseguem-se resultados giros e originais -  e cheguei a este lay out:

Após umas 6 ou 7 versões (de como dobrar, cortar, etc, etc) e muita fumarada de tanto pensar e repensar, o convite final ficou assim:


Agora as poupanças - procurando muito consegue-se economizar bastante:
 Utilizámos papel de aguarela, este papel costuma ser caro, contudo percorri tudo e mais alguma coisa e consegui comprar o papel numa loja de artes decorativas na zona onde vivo, muiiiito mais barato que em grandes superfícies e consegui pagar menos cerca de 15€;

Organza, fui a imensas retrosarias que me pediam entre 80cêntimos até 1€ o metro, mesmo com  grandes quantidades, as lojinhas de chinês (que se consegue bem mais barato não tinham a cor que pretendíamos), consegui numa retrosaria que pertencia à loja onde comprei o vestido, por menos de 40 cêntimos o metro.

Para a impressão e corte de convites, tivemos desde orçamentos de 150€ a 250€, mesmo com fornecimento do papel, recorri a uma colega que é designer, obrigada N., felizmente tinha impressora para a espessura deste papel (que algumas gráficas não tinham) e ficou em menos de 50€.

Resumindo e baralhando, os 160 convites que me poderiam ter ficado em mais de 350€ (com conceção, papel, organza, impressão e corte), ficaram em 95€ e foram um absoluto sucesso!

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Aventuras Culinárias XII - Rolinhos de Carne Recheados

Desta vez juntei várias carnes que tinha (bifes, costeletas, etc) que na solidão não faziam um prato e em conjunto deram origem a uns Mini-rolinhos de carne recheados com fiambre e queijo...

Ingredientes:
Carne
1 cebola
1 alho
Sal
Pimenta
1 ovo
Pão ralado com salsa
Fiambre
Queijo Flamengo
Margarina

Picar a carne na picadora e temperar com alho e pimenta, de seguida picar também o alho e cebola.

Num alguidar colocar a carne, o alho, a cebola, o ovo e envolver tudo, adicionar o pão ralado até obter uma mistura homogénea que não cole.

Estender retângulos da mistura de carne, colocar meia fatia de fiambre e meia fatia de queijo e enrolar até ficar um mini-rolinho.

Colocar num tabuleiro, com pequenos nós de margarina em cima e no fundo do tabuleiro (não muita), levar ao forno a 180ºC, durante 20 a 25 minutos.

Acompanhei com massa.


Vou abandonar o Poupadinho...

É verdade, vou deixar o Poupadinho, já estou a organizar as tralhas, à tarde vou fazer a mala e hoje vou-me embora..... por 1 semana :)! Vou passar uns dias ao Alentejo, a casa dos papás, ele depois vai ter comigo no finalzinho da semana... Mas agora preciso mesmo mudar de ares, acho que estou a descompensar um bocadinho, tive uns stresses que me deixaram melindrada, estou com necessidade de arrumar ideias, que o tempo voe a uma velocidade supersónica e que este mês passe a correr, tenho que chegar a Setembro inteira :)... Depois tudo entra nos eixos e flui (I hope so)!

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Falta 1 mês para 1 ano...

Daqui a exatamente um mês, faz um ano que dei o nó. A organização também demorou um ano, mas tive tempo para soltar a imaginação, resolver imprevistos, fazer tudo com calma, acabou por dar um gozo tremendo e o stress foi mínimo!

Como consegui verdadeiras pechinchas, algumas posso dizer que foram mega-hiper-super-low-coast,  (consegui poupar bem mais de 1500€ - talvez bem apurado para cima de 2000€) e para além disso houveram uns rasgos de originalidade que acabaram por tornar o casamento memorável, durante o próximo mês - até 3 de Setembro - vou colocar uns posts sobre como foi a preparação do meu casamento até ao grande dia!

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Entra hoje em vigor o Novo Código do Trabalho

E pronto as alterações ao Código do Trabalho Escravo entram hoje em vigor, são muito boas e positivas, para os EMPREGADORES!!!

Há assim uma "pequena" regressão nos direitos adquiridos nos últimos anos 30 anos, acho que voltámos quase ao tempo da outra senhora.

Um resumo:


Menos indemnizações – 20 diazinhos de salário e já não fica mal (antes eram 30) e um limite máximo de 12 salários (antes não havia limite)… E já vai com sorte que a próxima alteração são 8 a 10 dias de salário por ano trabalhado!

Menos Férias – Vão aí todos com 22 dias de férias, quem falta, quem não falta, para quê premiar a assiduidade? Acho que ainda vamos é igualar os Estados Unidos, 15 dias de férias e já não é mau;

Adeus feriados – e lá se vai o Corpo de Deus, o Dia de Todos os Santos, a Implantação da República e a Restauração da Independência;

Obrigação de tirar férias nas pontes – Então é basicamente assim, se o feriado for à Quinta ou terça, a empresa pode decidir fechar à Sexta ou Segunda e obriga o trabalhador a gastar um dia das suas férias para fazer a ponte;

Faltar numa ponte perde 1 semana de salário – Esta é muito boa, a pessoa fica doente, mas não tem justificação, falta numa dia de ponte antes ou depois do feriado, pode perder a semana toda de salário, gostei, é bom!

Obrigatório trabalhar 6 horas seguidas – O escravo que trabalhe mais que 10 horas por dia, pode ser obrigado a trabalhar 6 horas seguidas, antes eram 5…

Redução para metade no pagamento horas extraordinárias – O escravo vai receber compensação de 25% na primeira hora de dia útil, 37,5% nas seguintes e de 50% em dia de descanso semanal ou em feriado. Evaporou o descanso compensatório associado a horas extraordinárias (era equivalente a 25% do tempo de trabalho prestado);

Extinção de posto de trabalho – Pode despedir qualquer um, antes não podiam despedir o mais antigo, respeitavam hierarquia, agora segue a anarquia;

Despedimento por inadaptação – antes não era muito utilizada, porque apenas se podia fazer por alteração do posto de trabalho, sem adaptação do trabalhador, agora é, por tudo o que a entidade patronal lhe apetecer, por redução de produtividade, incumprimento de objetivos, etc, etc;

Negociação individual do banco de horas – Antes só podia ser feita negociação com sindicatos ou associações patronais do setor, agora pode ser feita diretamente com o trabalhador. O “patron” pede exige diretamente ao trabalhador que trabalhe mais horas em alturas de picos (sendo compensado com horas livres, com mais férias ou com um pagamento em dinheiro - que pode ser menor que as horas extraordinárias);

Nada de comunicações à ACT (Autoridade das condições de Trabalho) – Por exemplo, deixa de ser obrigatório enviar o  mapa de horário de trabalho,  acordo de isenção de horário ou o regulamento de empresa, para quê ter uma entidade que controla e regula essas questões? disparate!

E pronto, para uma consulta mais detalhada e explicita, cliquem aqui, este artigo está muito bom. Todas estas alterações foram publicadas através da Lei 23/2012, que também deixo aqui.