Lá fui à entrevista que tinha (ainda não tinha tido oportunidade de relatar)... A pseudo empresa (não lhe posso chamar empresa), fica assim localizada digamos que..... no cu de judas!!!!! não há transportes para lá, não tem cafés, restaurantes, lojas, à volta.... nada, a envolvente é estranha, as ruelas para lá chegar são estreitas - não cabem 2 carros lado a lado :/ - muito curvas e mais parecem que não levam a nenhures (claro que isso poderia ser contornado se fosse uma graaaaande empresa, mas se assim fosse não ia para um local tão estranho)...
Quando cheguei à morada indicada pelo GPS achei que estava no local errado, era um largo com 4 prédios habitacionais, de extremo mau gosto arquitetónico, afastados uns dos outros que mais parecia que tinham caído de pára-quedas e ficado onde aterraram, olhava para o número da porta que me tinham dado - que era de uma loja de um dos prédios - e não havia indicação do nome da empresa (pseudo), parecia que estava abandonado... lá fui, quando me aproximei da porta vi então que o nome estava impresso em letrinhas pequenas no canto superior de uma folha A4 colada no vidro!!! - prometia, portanto - toquei à campainha e não ouvi tocar, olhei para o lado e li noutra folha de papel colada a dizer "a campainha não funciona, bata à porta" e pensei "hum, isto está a melhorar".... Lá fui entrevistada, a ideia com que fiquei é que são pequenos, querem parecer enoooormes ao exterior, mas não devem estar a respirar saúde e, apesar de terem um know-how e uma área de intervenção muito específica e definida, estão a dispersar-se da sua área de negócio e a atirar para todas as direções que se lembram para ver se caçam alguma coisa... Ou seja pareceram-me meio perdidos e sem qualquer orientação e enfoque, querem fazer muitas coisas, completamente diferentes umas das outras e sem conexão, algumas para as quais não têm conhecimentos nem competências ao nível da gestão de topo, o que me parece mais levar a um abismo do que uma salvação milagrosa, aliás a mim a imagem que me deram foi de total dispersão, falta de estratégia coerente e de credibilidade.
Resumindo e baralhando: era eu que os tinha de convencer e vender as minhas competências e fui eu quem saiu de lá absolutamente incrédula e relutante, da minha parte reprovaram!
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