Após o envio de 12 CV´s, este mês, tive marcação da minha 1ª entrevista... Confesso que não é para uma função que me agrade, apenas enviei porque tinha competências/conhecimentos para a mesma e ficaria de consciência pesada se não respondesse (até porque o meu projeto continua a esperar pelo nome/marca e não posso ficar parada a esperar que me surja uma ideia brilhante), mas é para trabalhar em projetos financiados pelo FSE (Fundo Social Europeu) e eu não queria mais trabalhar nessa área, porque já estou cansada e também porque um dia a torneira fecha (parece que os fundos comunitários vão até 2017), e se eu continuar por lá quando a "vaca" secar também eu já vou estar naquela idade que sou imprópria para o mercado mas muiiiiito nova para me reformar (estarei a entrar nos 1ºs "entas", e, nessa altura, corro o risco de um desemprego permanente :( ).
A minha mãe diz "Como isto está temos que aproveitar tudo!" e eu penso "Agora que tenho possibilidade de mudar, porque não ser feliz naquilo que faço profissionalmente? Porque não investir em algo que me dê prazer? Porque não conseguir ter realização profissional apesar da crise? Será que não temos o direito de fazer algo com que realmente nos sintamos plenamente realizados?", obviamente que eu preciso de dinheiro, tenho despesas fixas mensais, gosto de viver a vida, viajar (adoro encontrar viagens que são verdadeiras pechinchas), e com pouca ou nenhuma folga orçamental (que é como iremos ficar quando eu passar definitivamente ao subsídio de desemprego), não se conseguem manter alguns pequenos prazeres da vida....
Por outro lado não queria embarcar numa oportunidade profissional que não me desse gozo, que não fosse algo diferente, desafiante, que me enriqueça como pessoa, dizem que é com a chegada dos 30 que a maior parte das pessoas que está cansada da profissão vira a mesa, vai à luta e muda de vida, acho que chegou também a minha hora de fechar a porta, abrir um portão e mudar de vida!
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